29 dezembro, 2010



Não gosto de ironia, mas a uso. Não gosto de ciúmes, mas o tenho. Não gosto de risadas excessivas, mas eu costumo rir bastante.. Não gosto de pessoas deprimidas, mas confesso que eu já me senti bem triste. Não gosto de pessoas tímidas, mas eu já olhei para baixo para não ter que dizer oi. Não gosto do seu silêncio, mas eu já fiquei quieta para ver se você ia falar alguma coisa. Não gosto de paixões de uma noite, prefiro um amor de verdade. Não gosto de ser igual, mas aceito que me deixo levar por algumas coisas ou situações.
Algumas pessoas vivem em busca de respostas enquanto outras vivem fugindo delas.. Alguém que eu com certeza não sou. Algumas pessoas vivem para fazer sorrir, outras se incomodam com a felicidade, umas guardam lembranças, outras preferem apagá-las.
Hoje eu sei que as lembranças ruins podem machucar, mas sei também que as boas podem ser muito mais dolorosas. Na maioria das vezes, nós não acreditamos no que vemos e sim no que sentimos. Nosso coração involuntariamente engana nossa mente. Na verdade é uma necessidade e não uma possibilidade, é uma questão de sobrevivência. Você sabe perfeitamente qual é o caminho a seguir, mas caminha em direção oposta, por simples necessidade de sentir.
Eu não quero mais limites, hora certa ou cobranças. Quero fazer tudo exatamente na hora e da maneira que eu desejar. Se eu não desejar? Não faço, me afasto, despacho. Já não me importo com o que disseram, dizem ou vão dizer. São os outros e os outros não me conhecem.. Não de verdade.

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