09 fevereiro, 2011

Minha vida, vivo eu.

Parece que nada mais me deixa bem ou  faz sentido. A vida está de pernas pro ar e ninguém entende isso. Me vêem  de longe e acha tudo normal, mas ninguém sabe como corroi por dentro. Ter sentimentos confusos, não saber direito o que é certo ou errado, viver tentando entender as pessoas que você convive, fazendo tentativas frustradas para interpretar o que meia dúzia de palavras significam. Ficar na dúvida se é isso ou não o que quero pra minha vida, ver certezas entrarem para o mar da dúvida na maior tranqüilidade. Ver pessoas que você gosta sofrer, mas não conseguir ajudar, porque a dor de cabeça gerada pela sua vida toma conta de tudo. 
Não parece nada, tudo está assim, um sorriso de ontem não tem mais graça nenhuma, pessoas que você quer abraçar não te abraçam por medo dos outros falarem. Já que é assim né? Um dia você abraça alguém por puro carinho, no outro uma dezena de pessoas está falando de você pelas costas. 
O mundo hoje tá nessa tremenda perspectiva que ninguém mais tem vida própria. A da outra pessoa é sempre melhor. Ela tem boas notas e amigos que as outras acham bonitos. Se você não sabe extrair conteúdo do que você é, não tente acabar com todo o esforço que eu já fiz pra estar onde estou. O que eu faço, o que eu digo, quem eu beijo, quem eu abraço, são coisas que só cabem a mim. E satisfação do que acontece na minha vida, eu só dou a quem eu quero. Não preciso que todo mundo saiba que algumas pessoas gostam de mim, somente eu saber já basta. Não quero que mexam com as atitudes e brincadeiras entre um grupinho, quero que elas fiquem ali, intocadas, para que tragam boas lembranças no futuro. 
O porque de uma brincadeira, para muita gente significa uma coisa comum, mas para mim é algo diferente. Um olhar de cumplicidade, uma risada presa, uma piada implícita... é assim que vivo minha vida... não quero mudar. Sempre vivi assim, e quero quero continuar, até isso não me fazer mais bem. O que pode demorar, ou não. E problemas? Chego a conclusão que todos temos. Dores? Sempre estamos vulneráveis. Mas nem por isso, temos que viver em profunda solidão, com um lábio torto ou um olhar caido...

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